O ATO DE ESCREVER A MÃO É UM EXERCÍCIO PARA O CÉREBRO
A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A maioria de nossos textos são produzidos via teclado, isso é bom ou é ruim? No Brasil já existem escolas que disponibilizam laptops aos alunos; mas, de acordo com a neurocientista Karin Harman...
Na metade do ano de 2011 alguns jornais anunciavam o fim da escrita cursiva na maioria das escolas dos EUA. Entretanto no início deste ano (2012) a neurocientista Karin James Harman(foto) apresentou um projeto no sentido de conscientização de qual o papel da escrita no processo de aprendizagem.
Apesar de grande debate, Harman testemunhou a favor da inclusão da escrita cursiva nos currículos de todas as escolas públicas. Para a realização da pesquisa, as crianças escreviam cartas à mão e depois submetiam-se a uma ressonância magnética. Nestas, a atividade neural no cérebro mostrava-se mais avançada do que aquelas que digitavam no teclado. “A caligrafia envolve circuitos cerebrais diferentes do que a digitação. O contato de direção, e a pressão da caneta ou lápis envia uma mensagem para o cérebro. E o processo repetitivo da caligrafia "integra vias motoras no cérebro", disse ela.
Também, em pesquisa feita com universitários, comprovou-se que aqueles que escreviam suas anotações a mão, lembravam-se com mais facilidade do conteúdo do que os que faziam o registro em materiais tecnológicos.
Segundo a neurocientista o ato de digitar não tem o mesmo efeito que o ato da escrita. Pois conforme suas pesquisas: - a caligrafia pode mudar a forma como as crianças aprendem e desenvolvem seus cérebros. Sendo que as crianças pesquisadas conseguiram elaborar frases mais completas e criativas utilizando-se da escrita, do que as que utilizaram o teclado.
No entanto, os cientistas ainda não determinaram os benefícios do ensino ou não da letra cursiva, pois o que ficou comprovado é a questão da escrita no papel ao invés da escrita digitalizada. A escrita é um fator importante na promoção do desenvolvimento do cérebro e cognição, em aperfeiçoar as habilidades motoras finas, e em gerar, desenvolver e expressar ideias mais rapidamente.
Para aqueles que acham que ter letra legível é apenas uma questão de treino de caligrafia, enganam-se. Pois se faz necessário todo um trabalho de psicomotricidade começando pela motricidade ampla (“do corpo para o braço”) até chegar à motricidade fina (“do braço para o movimento dos dedos”)
FONTE: Via Blog Neurociências Em Benefício da Educação
Por Ana Lúcia Hennemann - out/2012
Boa Noite,
ResponderExcluirGostaria de saber se há como melhorar a letra de uma aluno já adolescente. Há atividades diferenciadas que possam ser aplicadas? Como como melhorar a letra dos adolescentes:
Obrigada,
Lourdes
muito bom
ResponderExcluirpode sim
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