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Esta iniciativa consite em ações que possibilitem momentos de reflexão e construção pedagogica, abrangendo ainda propostas significativas para a prática cotidiana do educadores. De acordo com o contexto escolar e vivências as ideias e sugestões podem ser adequadas as necessidades reais nas expectativas de educadores e educandos

4 de mai. de 2013


Criança tem que brincar!

E interagir com a Natureza também!

O educador norte-americano John Dewey já defendia  que devemos montar um sistema educacional onde as crianças desenvolvam suas habilidades de pensar e utilizem sua energia física para fazer com que o aprendizado seja facilitado.
“Experimentos comprovam que quando as crianças têm a chance de utilizar atividades físicas que provocam seus impulsos naturais para brincadeiras, o aprendizado é facilitado e ir para a escola torna-se agradável, e não mais um fardo (Dewey, 2007, p.147)*.
O que eu mais gostei de aprender com John Dewey foi esta importante consequência que as atividades físicas tem no processo educacional. “Em parte, a atividade física se torna uma intrusa no processo educacional. Sendo considerada completamente separada da atividade mental, torna-se uma distração, um mal a ser encarado, já que todo aluno tem um corpo que acompanha sua mente à escola. E este corpo é um turbilhão de energia, que não consegue ficar parado”(Dewey, 2007, p.108)*.
Conclusão: ao invés de utilizar toda esta energia a favor, o professor passa a maior parte do tempo sufocando a atividade corporal, que é considerada maléfica para a atividade mental, impondo atitudes rígidas, silêncio e punições para os que não se enquadram. Rotula-se o problema como sendo de disciplina, quando na verdade é um problema do próprio sistema educacional.
* Tradução livre: Dewey, J. (2007). Democracy and education. Middlesex: The Echo Library.

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