21 de ago. de 2014
Aspectos a serem analisados no Plano
1. A importância do tema escolhido para os seus alunos, isto é, para o grupo para quem planejou.
Os alunos precisam desse tema para resolver algum problema concreto ou para satisfazer
alguma curiosidade?
2. Qual é a relevância do tema escolhido para seus alunos no futuro? Em que o tema vai contribuir
para a vida desses alunos?
3. Qual é o acesso que os seus alunos têm ao tema? O que eles já sabem sobre o tema? Onde o
tema aparece no cotidiano dos alunos? O que pode motivá-los a trabalhar com esse tema?
4. De que forma essa atividade planejada se relaciona com outras áreas do conhecimento além
da linguagem? Quais são elas?
5. O tema escolhido poderia ser um tema desencadeador para desenvolver um projeto mais amplo
e interdisciplinar?
Um planejamento de e com intenções.
Por onde começar?
Estabelecer referências, buscar intencionalidades foi um aspecto constante nas minhas reflexões.Daí em diante não abandonei a crença de que toda ação pedagógica deve estar sustentada
por pressupostos teóricos que explicitem concepções. Os pressupostos teóricos estabelecem as
diretrizes do trabalho, definindo procedimentos e estratégias metodológicas. Em outras palavras,
planejar é a constante busca de aliar o “para quê” ao “como”, através da qual a observação criteriosa
e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo. Os “pressupostos”
expressam a fundamentação teórica; são os alicerces, as referências para a prática, representando
as metas e, até, os ideais. Por sua vez, os “princípios” são necessários para garantir a aproximação
da prática aos ideais e vice-versa. Tornam-se uma forma de promover a reflexão sobre a ação,
sinalizam a aproximação ou não aos ideais. Um bom exercício é pensarmos quais são as nossas
concepções, elegendo alguns eixos como “sociedade, homem, conhecimento, educação, aprendizagem,
currículo e cultura”.
Tal reflexão deveria estender-se ao grupo de professores de uma instituição, a discussão conjunta
promoveria a explicitação das concepções que permeiam a prática do estabelecimento,
podendo a este exercício incluir-se algumas perguntas orientadoras: Como vem sendo organizado
o planejamento na escola? Para que se planeja? Para quem? E ainda: Quais são as relações de
classe, etnia, gênero, que fazem com que o currículo seja o que é e que se produza os efeitos que
produz? Esta última pergunta sugerida por Moreira Silva (1994, p. 30) é para auxiliar “no esforço
contínuo de identificação e análise das relações de poder envolvidas na educação e no currículo”.
É preciso uma filosofia de fundo, uma referência, por meio das quais os envolvidos manifestem-
-se, discutindo, posicionando-se, argumentando. Um exercício também importante é pensar de
que forma pode-se aliar o para quê ao como. Uma alternativa seria optar por um planejamento
de currículo integrado. Para tanto, torna-se relevante eleger princípios de ação.
Santomé (1998, p. 187) nos auxilia na argumentação a favor de um currículo que priorize a
integração:
Entre as questões que podem persuadir-nos a favor desta modalidade de organização e desenvolvimento
curricular estão as que se referem à utilidade social de todo currículo. Este deve
servir para atender às necessidades de alunos e alunas de compreender a sociedade na qual vivem,
favorecendo consequentemente o desenvolvimento de diversas aptidões, tanto técnica como sociais, que os ajudem em sua localização dentro da comunidade como pessoas autônomas,
críticas, democráticas e solidárias.
O autor também defende a promoção da interdisciplinaridade como um dos princípios dos
currículos integrados, alertando que a mesma “é uma filosofia que requer convicção e, o que é
mais importante, colaboração; nunca pode estar apoiada em coerções ou imposições” (1998, p.
79). Em outro momento, o mesmo autor explica seu posicionamento:
Falar de interdisciplinaridade é ver as salas de aula, o trabalho curricular, a partir da ótica dos
conteúdos culturais, ou seja, tentar ver que relações e agrupamentos de conteúdos podem ser
feitos, por matérias, por blocos de conteúdos, por áreas de conhecimento e experiência etc.
(1996, p. 61).
Depreendo, no citado autor, posições muito afins com as ideias de Paulo Freire, educador incansável
na defesa de uma pedagogia da pergunta, da curiosidade, inversa da fragmentação, da
imposição, do depósito de conhecimentos. Em suas obras, encontra-se explicitamente sua posição
a favor da pedagogia da autonomia. Eis um trecho de um de seus últimos livros que confirma
seus princípios:
Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes do inacabamento,
abertos à procura, curiosos, “programados, mas para aprender”, exercitaremos tanto
mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos
do processo nos façamos. (FREIRE, 1997, p. 65)
Roteiro para análise, discussão e construção do Projeto Político-Pedagógico da escola
1. IDENTIFICAÇÃO: nome da escola, endereço, caracterização da clientela e caracterização geral
(aspectos históricos da escola, estrutura física, recursos humanos e materiais, modalidades de
ensino ofertadas, número de alunos e de turmas, horários dos diferentes períodos, calendário
escolar, quantidade de profissionais, recursos financeiros)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Filosofia da escola: analisar se a escola explicita as concepções de homem, educação e sociedade,
bem como a função social da escola. Refletir se a fundamentação está coerente
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, indicação n.º 004/99 do Conselho
Estadual de Educação incorporada à Deliberação nº 014/99 – CEE.
2.2 Princípios didáticos-pedagógicos da Instituição: analisar se as concepções que norteiam o
processo de ensino-aprendizagem (conhecimento, ensino, aprendizagem, currículo, objetivos
da escola, entre outros) estão coerentes com os pressupostos filosóficos.
2.3 Ações didático-pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar e com a comunidade:
verificar se a escola propõe atividades de enriquecimento curricular, palestras,
filmes, passeios, projetos diversificados, além de ações de integração com a comunidade.
3. METODOLOGIA DE ENSINO: analisar como a escola propõe o desenvolvimento da prática pedagógica,
a organização do ensino (planejamentos bimestrais, projetos, eixo temático ou outra
forma), a interdisciplinaridade, relação professor-aluno e a função de mediação do professor.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: verificar o Núcleo Comum e a Parte Diversificada, explicitação
de habilidades e competências básicas, dos conteúdos, metodologia de cada área do conhecimento
na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Observar se a escola focaliza encaminhamentos
para a Educação Especial/Inclusão e Educação de Jovens e Adultos. Verificar como a
escola está organizada (em série, ciclos etc.).
5. AVALIAÇÃO: analisar o processo de avaliação, classificação, promoção, plano de apoio pedagógico,
bem como as fichas de acompanhamento e registro do desempenho do aluno.
Do planejamento à avaliação – Inclusão, esse é o nosso maior papel
5.1 Avaliação Institucional: verificar se a escola propõe um plano de avaliação sistemática do
Projeto Político-Pedagógico e das ações propostas e se prevê o envolvimento da comunidade
e do Conselho de Escola.
6. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: analisar se existe uma proposta de aperfeiçoamento profissional da Mantenedora e da Escola.
7. GESTÃO ESCOLAR: analisar se a gestão da escola está fundamentada nos princípios de participação,
autonomia e flexibilidade, bem como se prevê a participação efetiva dos segmentos da escola, inclusive do Conselho de Escola, Conselho de Classe, Representantes de turma, APPF, Regimento Escolar, Plano de Ação e outros.
8. REFERÊNCIAS: verificar se o referencial teórico utilizado é citado no documento.
9. ANEXOS
• Ato de aprovação do Regimento Escolar
• Ato de aprovação do P.P.P.
• Plano de Ação
(aspectos históricos da escola, estrutura física, recursos humanos e materiais, modalidades de
ensino ofertadas, número de alunos e de turmas, horários dos diferentes períodos, calendário
escolar, quantidade de profissionais, recursos financeiros)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Filosofia da escola: analisar se a escola explicita as concepções de homem, educação e sociedade,
bem como a função social da escola. Refletir se a fundamentação está coerente
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, indicação n.º 004/99 do Conselho
Estadual de Educação incorporada à Deliberação nº 014/99 – CEE.
2.2 Princípios didáticos-pedagógicos da Instituição: analisar se as concepções que norteiam o
processo de ensino-aprendizagem (conhecimento, ensino, aprendizagem, currículo, objetivos
da escola, entre outros) estão coerentes com os pressupostos filosóficos.
2.3 Ações didático-pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar e com a comunidade:
verificar se a escola propõe atividades de enriquecimento curricular, palestras,
filmes, passeios, projetos diversificados, além de ações de integração com a comunidade.
3. METODOLOGIA DE ENSINO: analisar como a escola propõe o desenvolvimento da prática pedagógica,
a organização do ensino (planejamentos bimestrais, projetos, eixo temático ou outra
forma), a interdisciplinaridade, relação professor-aluno e a função de mediação do professor.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: verificar o Núcleo Comum e a Parte Diversificada, explicitação
de habilidades e competências básicas, dos conteúdos, metodologia de cada área do conhecimento
na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Observar se a escola focaliza encaminhamentos
para a Educação Especial/Inclusão e Educação de Jovens e Adultos. Verificar como a
escola está organizada (em série, ciclos etc.).
5. AVALIAÇÃO: analisar o processo de avaliação, classificação, promoção, plano de apoio pedagógico,
bem como as fichas de acompanhamento e registro do desempenho do aluno.
Do planejamento à avaliação – Inclusão, esse é o nosso maior papel
5.1 Avaliação Institucional: verificar se a escola propõe um plano de avaliação sistemática do
Projeto Político-Pedagógico e das ações propostas e se prevê o envolvimento da comunidade
e do Conselho de Escola.
6. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: analisar se existe uma proposta de aperfeiçoamento profissional da Mantenedora e da Escola.
7. GESTÃO ESCOLAR: analisar se a gestão da escola está fundamentada nos princípios de participação,
autonomia e flexibilidade, bem como se prevê a participação efetiva dos segmentos da escola, inclusive do Conselho de Escola, Conselho de Classe, Representantes de turma, APPF, Regimento Escolar, Plano de Ação e outros.
8. REFERÊNCIAS: verificar se o referencial teórico utilizado é citado no documento.
9. ANEXOS
• Ato de aprovação do Regimento Escolar
• Ato de aprovação do P.P.P.
• Plano de Ação
Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção coletiva
Esquema baseado no texto da professora Ilma Passos A. Veiga
CONCEITUALIZAÇÃO
ação intencional com sentido explicativo; compromisso definido coletivamente;construído a partir de um referencial que o fundamente e de pressupostos de uma teoria pedagógica
que pauta da prática social compromissada na solução dos problemas da educação
e do ensino na escola;
é pedagógico porque define as ações educativas e as características necessárias às escolas
para cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade;
é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade;
é político-pedagógico quando se constitui em processo democrático de decisões;
a relação recíproca entre a dimensão política e a pedagógica da escola propicia a vivência democrática
necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar e o
exercício da cidadania.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
IGUALDADE de condições para acesso e permanência na escola.QUALIDADE para todos. A qualidade não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais.
A qualidade que se busca implica duas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a
política. Uma não está subordinada à outra; cada uma delas tem perspectivas próprias. A primeira
enfatiza os instrumentos e os métodos, a técnica. A qualidade formal não está relacionada
a conteúdos determinados. A qualidade política é condição imprescindível da participação.
GESTÃO DEMOCRÁTICA é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as
dimensões pedagógica , administrativa e financeira. A gestão democrática exige a compreensão
em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a
separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em
vista sua socialização.
LIBERDADE é outro princípio constitucional. O princípio da liberdade está sempre associado à
ideia de autonomia. O que é necessário, portanto, como ponto de partida, é o resgate do sentido
dos conceitos de autonomia e liberdade. A autonomia e a liberdade fazem parte da própria
natureza do ato pedagógico.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO é um princípio central na discussão do Projeto Político-
Pedagógico. A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar
cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país, relacionam-
-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho (recursos didáticos,
recursos físicos e materiais, dedicação integral à escola, redução do número de alunos na sala
de aula etc.); remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização do magistério.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO X AÇÕES EDUCATIVAS
O Projeto Político-Pedagógico, na sua função de definidor das ações educativas, explicita suaatuação na organização do trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola
como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social
imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Assim o Projeto Político-Pedagógico
busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade.
DA CONSTRUÇÃO
A construção do Projeto Político-Pedagógico depende da relativa autonomia da escola e da
sua capacidade de delinear sua própria identidade.
Referência
VEIGA, Ilma P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma P. A. (Org.).
Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.
O Projeto Político-Pedagógico – Nova LDB. Trajetória para a cidadania
Do planejamento à avaliação – Inclusão, esse é o nosso maior papel
Anos IniciaisO Projeto Político-Pedagógico – Nova LDB.
Trajetória para a cidadaniaIntrodução
Apresentação do Projeto.Comentários sucintos sobre os objetivos de sua elaboração, circunstâncias
em que foi elaborado, ideias centrais, relevância etc.
Contexto da escola
• Ambiente social, cultural e físico: a comunidade em que a escola está inserida – características
da população, costumes, lazer, grupos comunitários, lideranças comunitárias, associações,
clubes, igrejas, acesso a meios de comunicação etc.; localização física da escola
– características do bairro, ruas, praças, espaços de lazer, equipamentos comunitários, instituições
educativas, meios de acesso, sistema de transporte, situação das residências, saneamento,
serviços de saúde, comércio.
• Situação socioeconômica e educacional da comunidade: ocupações principais, níveis de
renda, condições de trabalho, acesso a bens de consumo, níveis de escolaridade da população,
crianças fora da escola, principais setores de atividade econômica, perfil profissional
dos pais, acesso aos serviços de saúde e de assistência social, condições de habitação etc.
População atendida pela escola: nível de instrução dos pais e irmãos, qualificação profissional,
hábitos alimentares e de higiene, lazer etc.
Caracterização da escola (identidade)
• Histórico da escola: fundação, denominação, lideranças históricas, vínculos com egressos,
participação na comunidade.
• Situação física da escola: condições da edificação, dimensões, dependências, espaços para
atividades pedagógicas e de lazer, biblioteca, estado de conservação, instalações hidráulicas
e sanitárias, paisagismo, conforto ambiental (iluminação, ventilação etc.); adequação de
salas de aula.
• Recursos humanos e materiais: quantitativos do corpo docente, discente, administrativo e
de apoio; vínculos funcionais; distribuição de funções e tarefas; nível de formação inicial e
acesso à formação continuada (qualificação). Características dos alunos. Condições de trabalho
e estudo de professores na escola. Condições de trabalho dos servidores da escola.
pdf_aula03_PeA_AI_001
Do planejamento à avaliação – Inclusão, esse é o nosso maior papel
Anos Iniciais - Aula 03 2
Direitos e deveres. Recursos materiais disponíveis e sua adequação: móveis, equipamentos,
material didático.
• Gestão da escola: forma de provimento da direção; estilo de gestão; conselho escolar; associação
de pais e mestres; grêmio escolar; gerenciamento de recursos materiais e financeiros:
política adotada para o atendimento da demanda (oferta de vagas); funcionamento de biblioteca;
funcionamento da secretaria; sistema de coleta e registro de dados.
• Organização da escola e do ensino: estatuto, regimento, planos e projetos existentes; distribuição
e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos; constituição de turmas; número
de turmas; períodos ou turnos de funcionamento; organização em séries ou ciclos; existência
de classes de aceleração; sistema de recuperação; distribuição do tempo escolar; condições
de atendimento a portadores de necessidades especiais; condições de atendimento a
jovens e adultos.
• Relações entre a escola e a comunidade: formas de participação da comunidade educativa
(pais, autoridades locais, associações de moradores, clubes de mães); parcerias com entidades,
órgãos públicos e empresas; parcerias com organizações da sociedade civil; relacionamento
com outras escolas; utilização dos espaços da escola pela comunidade; trabalho
voluntário; relacionamento escola-família (APM); participação dos alunos (Grêmio); relações
da escola com o órgão gestor da educação (Secretaria Municipal de Educação).
• Currículo: verificar como a escola vem trabalhando: o atendimento à base nacional comum;
como está posta a parte diversificada; forma de composição curricular; definição de
conteúdos curriculares; interdisciplinaridade (integração de disciplinas) e transversalidade
(definição de temas transversais); distribuição do tempo pelos componentes curriculares;
orientação didática adotada; atividades didáticas integradas; adequação dos materiais da
biblioteca ao currículo; materiais didáticos adotados: escolha e adequação; parâmetros de
avaliação adotados; instrumentos de avaliação.
• Resultados educacionais.
• Desempenho escolar dos alunos: aprovação, reprovação e evasão. Relação entre idade e série.
Medidas que estão sendo tomadas para a melhoria do desempenho dos alunos.
• Desempenho global da escola: avaliação do desempenho global da escola – índices alcançados
em relação a outras escolas do município e do estado. Dados do censo escolar.
Medidas que estão sendo tomadas em relação a problemas. Relações institucionais e com
a comunidade atendida.
• Convivência na escola.
Do planejamento à avaliação – Inclusão, esse é o nosso maior papel
• Relações interpessoais na escola. Formas de tratamento de questões de violência externa,
interna; indisciplina.
Definição das bases do projeto político-pedagógico ou proposta pedagógica
Diretrizes
Tendo em vista os resultados do diagnóstico, definição dos compromissos gerais a serem assumidos
pelo coletivo da escola. Concretização da Política Educacional do Sistema no âmbito da
unidade escolar, tendo em vista o atendimento de suas características particulares, quanto à gestão
(aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos) e ação docente e atividades de apoio.
Fundamentos
Concepções, conceitos e princípios que fundamentarão o trabalho da escola: conceito de educação,
papel da educação, papel da escola pública, concepção de aprendizagem, concepção de
avaliação, perfil do cidadão a ser formado etc.
Dispositivos legais
Dispositivos legais e normativos a serem considerados e o que eles determinam em relação
à educação escolar. Ver: Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.934/96), Plano Nacional de Educação, Plano Estadual de Educação, Plano Municipal
de Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais, disposições do CNE, do CEE e do CME, regimento
da escola.
Currículo
Concepção de currículo a ser trabalhada. Objetivos gerais e específicos a atingir base comum.
Definição da parte diversificada. Definição da forma de composição curricular. Definição de conteúdos
curriculares e sua distribuição no tempo. Definição da orientação pedagógica a ser adotada.
Definição de parâmetros, critérios e formas de avaliação da aprendizagem. Definição de
critérios para elaboração, escolha e uso de material didático. Definição de espaços pedagógicos
interdisciplinares e temas transversais. Aspectos ou áreas prioritárias no que diz respeito à
aprendizagem.
Implementação
Acompanhamento e assistência à execução
Prever o modo pelo qual a equipe de direção da escola deverá acompanhar a execução do
Plano, bem como o trabalho dos professores, apoiando-os nas dificuldades que surgirem, provendo
os recursos necessários etc. Poderão ser previstas reuniões periódicas para discussão do
andamento do projeto.
Avaliação
O projeto deve ser objeto de avaliação contínua para permitir o atendimento de situações imprevistas,
correção de desvios e ajustes das atividades propostas. Podem ser previstos momentos
de avaliação (semestral, anual, bianual), com participação de toda a comunidade escolar.
Outra sugestão interessante de roteiro de elaboração de projeto é a de Libâneo (2004)[4], que
inclui um tópico referente à proposta de formação continuada de professores e outro atinente
a uma proposta de trabalho com pais, comunidades e outras escolas de uma mesma área
geográfica.
Referência
MACHADO, L. M.; SILVA, C. S. B. da. Nova LDB. Trajetória para a cidadania. São Paulo: Arte & Ciência, 1998. Adaptado.
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