ALMANAQUE DE DINÂMICAS
01.
Meus sentimentos
Objetivo:
apresentação e entrosamento
Material:
papel, lápis de cor.
Desenvolvimento:
cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que
têm.
Dar
um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em
silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num
segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam
dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
O
grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o
e justificando.
Pode-se
também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e
comentando o seu desenho.
02.
Mancha ou ponto
Objetivo:
oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...
Material:
uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da
mesa.
Desenvolvimento:
mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois
de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem
descrevendo o que viram.
Provavelmente
a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir,
então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo:
em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos,
das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é
maior.
03.
Identificação Pessoal com a Natureza
Objetivos:
Auto conhecimento e preces
Material:
Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1.
Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza
que mais lhe chama a atenção e reflete: Porque o escolhi? O que ele
me diz?
2.
Formação de pequenos grupos para partilha.
3.
Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O
grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4. Um
representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo
uma prece.
04.
Quem sou eu ???
Objetivo:
Conhecimento Pessoal
Material:
papel e caneta
Desenvolvimento:
1.
Refletir individualmente:
- A
vida merece ser vivida?
-
Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
2.
Escrever numa folha
-
Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
- O
que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos
e ilusões).
-
Como atuo para chegar no que quero?
3.
Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4.
Avaliação:
-
Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E
depois da dinâmica?
05. O
outro Lado
Objetivos:
ver o objetivo comum do grupo. Processo de comunhão e união.
Análise da realidade.
Desenvolvimento:
(não dizer o objetivo da dinâmica).
O
coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando
toda parede. Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem
que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter
silêncio durante a dinâmica.
A
ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o
outro lado da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente.
Repete-se
a ordem várias vezes.
O
coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que
recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.
NOTA:
É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...)
dificultando a passagem. Ele considerará a tarefa cumprida quando
julgar que o grupo se aproximou do ideal alcançando o outro lado
unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na
travessia.
Em
seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:
-
Como cada um se sentiu?
-
Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
-
Quem ais correu ou empurrou?
- De
que forma as lideranças foram se manifestando???
-
Houve desistência no meio do caminho?
-
Surgiram animadores???
06.
Espelho
Objetivo:
Partilha dos sentimentos.
Desenvolvimento:
O ambiente deve ser silencioso.
Cada
um deve pensar em alguém que lhe seja muito importante, aquém
gostaria da atenção em todos os momentos, alguém que se ama de
verdade, que merece todo cuidado.
Entrar
em contato com essa pessoa e pensar os motivos eu os tornam tão
amada.
(Deixar
tempo para interiorização).
Agora
cada um vai encontrar a pessoa que lhe tem um grande significado.
Cada
um em silêncio profundo se dirige até a caixa, olha a tampa e volta
em silêncio para seu lugar. Depois se faz a partilha dos próprios
sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um.
07.
Números
Objetivos:
Conhecimentos Pessoais.
Material:
Cartões com números diferentes.
Desenvolvimento:
Cada participante recebe um número que não deve ser mostrado para
ninguém.
Dada
a ordem, cada um vai procurar o número igual e não acha.
Comentam-se
as conclusões tiradas (Somos únicos e irrepetíveis perante ao
outro).
08.
Construção de uma cidade
Objetivos:
reflexão sobre a realidade.
Material:
Fichas com nomes de profissões.
Desenvolvimento:
Cada participante recebe uma ficha com o nome de uma profissão e
deve encarna-la.
Por
um instante analisar a importância daquela profissão. Depois da
interiorização deve dizer. Vamos viajar porque aquela cidade fica
distante (atitude de quem viaja no mar).
Depois
dizer: o navio vai afundar só há um bote que pode salvar sete
pessoas.
O
grupo deverá decidir quais as profissões mais urgentes que devem
ser salvas.
Analisar
profundamente e iluminar com um texto bíblico.
09.
Sensações de vida ou morte
Objetivo:
analisar a pratica e revisão de vida.
Material:
duas velas uma nova e outra velha.
Desenvolvimento:
grupo em círculo e ambiente escuro.
Eu...,
tenho apenas cinco minutos de vida. Poderia ser feita em minha
existência e deixar de fazer...(a vela gasta, acesa, vai passando de
mão em mão).
Apaga-se
a vela gasta e acenda a nova. Ilumina-se o ambiente. A vela passa de
mão em mão e cada um completa a frase: Eu..., tenho a vida inteira
pela frente e o que eu posso fazer e desejo é ...
Analisar
a dinâmica e os sentimentos.
10.
Perfume – Rosa e bomba.
Objetivo:
celebração penitencial e compromisso.
Material:
não há material, usar a imaginação.
Desenvolvimento:
o grupo deve estar em círculo.
Colocados
imaginariamente sobre a mesa. Estão o perfume, a rosa e a bomba.
Um
dos participantes pega inicialmente o vidro de perfume, faz o que
quiser com ele e passa para o colega do lado. Faz-se o mesmo com a
rosa e por último com a bomba.
11.
Valores
Objetivo:
reconhecer os valores e qualidades.
Material:
Cartões com valores escritos.
Desenvolvimentos:
cada pessoa recebe um cartão com um valor que ela possua.
Deixar
um momento para a reflexão pessoal.
Depois
cada um vai dizer se considera ter mesmo este valor ou não. E se
reconhece no grupo alguém que tem o mesmo valor.
Só
no final da dinâmica, alguns guardam para si, outros souberam
recomeçar este valor em outra pessoa, outros até duvidam o cartão
com quem tem o mesmo valor.
12.
Valores II
Objetivo:
ressaltar o positivo do grupo.
Material:
folhas, canetas e alfinetes.
Desenvolvimento:
cada participante recebe uma folha em branco. Depois de refletirem um
momento sobre suas qualidades, anotam na folha colocando o seu nome.
Em
seguida prendem a folha com alfinete nas costas e andam pela sala, um
lendo os valores dos outros e acrescentando valores que reconhecem no
companheiro. Só no final todos retiram o papel e vão ler o que os
colegas acrescentaram.
13.
Dinâmica de apresentação
Objetivo:
conhecimentos mútuos, memorização dos nomes e integração grupal.
Desenvolvimento:
Cada
um dirá o próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma
inicial do seu nome. Roberto Risonho.
O
seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e o seu
apresenta acrescentando um adjetivo para o seu nome e assim
sucessivamente.
Exemplos:
Roberto Risonho, Nair Neutra, Luzia Linda, Inácio Inofensivo.
14. A
maleta
Objetivo:
conscientização sobre a estrutura da sociedade que reforça a
defesa dos interesses particulares, não estimulando o compromisso
solidário.
Material:
uma maleta chaveada, chave da maleta, dois lápis sem ponta, duas
folhas de papel em branco, dois apontadores iguais.
Desenvolvimento:
forma-se duas equipes.
A uma
equipe entrega-se a maleta chaveada, dois lápis sem ponta e duas
folhas de papel em branco dentro da maleta.
A
outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois apontadores iguais.
O
coordenador pede que as duas equipes negociem entre si o material
necessário para cumprimento da tarefa que é a seguinte: ambas
deverão escrever Eu tenho Pão e Trabalho.
A
equipe vencedora será a que escrever primeiro e entregar a frase
para o coordenador.
A
frase deve ser anotada no quadro ou em cartaz em letra grande e
legível.
15. O
Helicóptero
Objetivo:
apresentação e entrosamento.
Desenvolvimento:
(duração 40 minutos).
Faz-se
um círculo com os participantes da reunião.
O
coordenador convida a todos a fazerem um passeio de barco a remo.
Inicia-se o passeio. Todos devem fazer gestos com os braços, como se
estivessem remando.
O
coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à
vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam o companheiro).
O
coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e a ilha vai se
inundada. Por isso, virá um helicóptero para resgatar o grupo.
Porém ele não comporta todos de uma vez. O grupo deverá organizar
rapidamente seguindo as orientações.
a) O
helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.
b) O
helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem
ser estranhas umas das outras.
c)
Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só
levará tr6es pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não
seguir orientação poderá ser jogado no mar.
d) O
helicóptero esta aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o
perigo de afogamento. Mas continua a exigência o grupo deve ser
formado por pessoas que ainda não se conhecem.
e) O
helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que
sair de barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa
desconhecida com quem não se conversou ainda.
f)
Anuncia que todos foram salvos.
NOTA:
Dá-se o tempo necessário para os grupos discutirem as questões.
Elas podem ser como sugeridos abaixo ou pode-se elaborar outras de
acordo com a realidade do grupo.
Sugestões
para as questões
a)
Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do
mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
b)
Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O
que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
c)
Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é
pastoral para você? E movimento? Como esta organizada a pastoral na
sua paróquia?
d)
Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica
de conhecimento e entrosamento? Porque?
e)
Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não
conhece e com quem não tenha conversado ainda.
16.
Camisetas
Objetivo:
Conhecimento mútuo e levantamento da realidade.
Material:
Alfinetes ou fita adesiva, pincéis ou canetas, folhas de jornal e
tesoura.
Desenvolvimento:
Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as
pontas de cima no formato de camiseta.
Escreva
na camiseta de jornal. O seu nome, que trabalho faz. Onde trabalha,
se gosta ou não do trabalho. Pode dar as seguintes orientações:
escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de trabalhador.
Prega-se
a camiseta no corpo e circula pela sala para cada um ler o que outro
escreveu ou desenhou.
17. A
Bala
Objetivo:
Despertar a importância do outro.
Despertar
a solidariedade.
Perceber
o nosso individualismo.
Descobrir
soluções em conjunto com outras pessoas.
Material:
Algumas balas. Dois cabos de vassoura ou varas. Barbantes.
Desenvolvimento:
pede-se dois voluntários para abrir os braços. Por a vara ou cabo
da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarrar os braços
abertos na vara, para não dobrar.
Por
as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem balas sem dobrar os
braços que estão amarrados.
Analisar
a dinâmica:
Como
se sentiram?
O que
o grupo observou? Poderia ter sido diferente?
Por
que os dois agiram assim?
Isso
tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
O que
acharam da dinâmica?
Pode
confrontar com a Palavra de Deus?
18.
Árvore da Vida e Árvore da Morte
Objetivo:
Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na
família, no grupo de jovens.
Material:
um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel
e pedaços de papel.
Desenvolvimento:
em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no
bairro, na família, no grupo de jovens... Depois, diante da árvore
seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e
penduraram na árvore.
No
intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.
Iluminar
com a palavra de Deus e em grupo refletir:
Iluminados
pela prática de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e
enfrentar as situações de morte de nosso bairro etc.
Fazer
a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de
morte da árvore e faz uma prece de perdão e queima, em seguida cada
um pega um sinal de vida e leva como lembrança e desafio.
19.
Virar pelo avesso
Objetivo:
Despertar o grupo para a importância da organização
Desenvolvimento:
1°
Passo: formar um círculo, todos de mãos dadas.
2°
Passo: O coordenador propõe o grupo um desafio. O grupo, todos
deverão ficar voltados para fora, de costas para o centro do
círculo, sem soltar as mãos. Se alguém já conhece a dinâmica
deve ficar de fora observando ou não dar pistas nenhuma.
3°
Passo: o grupo deverá buscar alternativas, até conseguir o
objetivo.
4°
Passo: depois de conseguir virar pelo avesso, o grupo deverá
desvirar, voltando a estar como antes.
5°
Passo: Analisar a dinâmica:
O que
viam? Como se sentiram?
Foi
fácil encontrar a saída? Porquê?
Alguém
desanimou? Porquê?
O que
isto tem a ver com o nosso dia a dia?
Nossa
sociedade precisa ser transformada?
O que
nós podemos fazer?
20.
Abre o olho
Participantes:
2 pessoas.
Tempo
estimado: 20 minutos.
Material:
Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos
com jornais enrolados em forma de cassetete.
Descrição:
Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um
chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver
quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas
assiste. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz
sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de
um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo
suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem
observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e
encerra a experiência.
Conclusão:
Abre-se um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade
atual. A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso,
é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x
indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o
indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o
oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro
perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar
a palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para
quem torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as
cegueiras que enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos
vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política
e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas dos
olhos daqueles que não enxergam?
21.
Afeto
Participantes:
7 a 30 pessoas
Tempo
Estimado: 20 minutos
Material:
Um bichinho de pelúcia.
Descrição:
Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos
formem
um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada
integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho,
afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos
integrantes. Após a experiência, os integrantes são convidados a
fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por último,
deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a
sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.
22.
Apoio
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 10 minutos.
Descrição:
O coordenador deve pedir a todos os participantes que se apóiem em
um pé só, onde deveram dar um pulo para frente sem colocar o outro
pé no chão, um pulo para a direita outro para esquerda dar uma
rodadinha, uma abaixada e etc.
Mensagem:
Não podemos viver com o nosso individualismo porque podemos cair e
não ter força para levantar. Porque ficarmos sozinhos e temos um
ombro amigo do nosso lado?
23.
Apresentação
Tamanho
do grupo: 20 a 30 pessoas.
Tempo:
45 minutos.
Descrição:
O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de
quem é quem no grupo, e se pretende fazer apresentação a dois,
para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos esses
pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao
grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que foi
entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem
estiver sendo apresentado vai verificar se as informações a seu
respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina
com uma reflexão sobre a validade da dinâmica.
24.
Artista
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 10 minutos.
Material:
Lápis e papel.
Descrição:
O dirigente pede para os participantes fecharem os olhos. Peça a
cada participante que desenhe com os olhos fechados uma:
-
Casa
-
Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao
lado da casa desenhe uma arvore.
-
Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.
- Uma
pessoa com olhos, nariz e boca.
- Por
fim peça para escreverem a frase a baixo:
- SEM
A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO SANTO, TUDO FICA FORA
DO LUGAR.
Peça
para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos desenhos passando
de um por um.
Comentário:
Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai imperfeita. Deus é
única luz. Sem ela só há trevas.
25.
As cores
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 25 minutos.
Material:
Fita adesiva, 5 cartolina de cores diferentes cortadas uma de cada
cor no tamanho de uma folha de papel ofício.
Cortadas
no tamanho que de para colar na testa de cada um.
Descrição:
Pedir para que os participantes formem um circulo e que fechem os
olhos.
O
coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um uma cor, e
logo depois as cinco cartolinas de cores diferentes do tamanho de
papel ofício, devem ser colados cada um em uma parede da sala.
O
coordenador pode pedir par abrirem os olhos e que não podem
conversar até o termino da dinâmica. O coordenador deve explicar
que eles terão um certo tempo para descobrirem sua cor e se destinar
pata perto da parede que tenha a sua cor. E tudo isto sem poderem ser
comunicarem.
E os
que não conseguirem terão que pagar uma prenda.
Recomendação:
Com certeza algumas pessoas que iram entender 1º a dinâmica, onde
iram para seu lugar e ficaram rindo dos colegas em vez de ajuda-los.
Ao
termino o coordenador deve informar que todos venceram com exceção
dos que chegaram 1º e não ajudaram os seus irmãos.
26.
Aulinha
Participantes:
25 a 30 pessoas
Tempo:
35 minutos
Material:
o mesmo numero de temas para o de participantes do grupo
Descrição:
a AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é
inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
-
Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas
idéias, durante dois ou três minutos;
- O
membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito
ao expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;
- A
AULINHA permite diversas variações, tais como:
A) O
coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para
dissertar em público, poderá utilizar somente um tema, ou então
vários temas, mas com uma introdução para auxiliar as pessoas, ou
até mesmo um texto para ser lido
B) Ou
ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante
possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias
recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que cada
participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos
constantes na papeleta.
27. A
vela e o barbante
Participantes:
7 a 15 pessoas
Tempo
Estimado: 20 minutos
Material:
uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma
para ser colocada no centro do grupo.
Descrição:
Todos deverem estar na forma de um círculo, e no centro do círculo,
numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia
deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente
para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao
centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela,
acendendo-a, e em seguida, entrega à ponta do barbante para outra
pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim
sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante,
lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 -
"Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas,
mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham o
sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico
proposto.
28. A
vela e copo
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 10 minutos.
Material:
Uma vela, fósforos e um copo de vidro transparente.
Descrição:
Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que
se queime por alguns segundos.
Em
seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente,
colocar sobre a vela. Aos poucos, ela se apagará.
Deixá-la
assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram,
quando viram a experiência.
29.
Castigo
Material:
Pedaços de papel e caneta.
Desenvolvimento:
Distribui-se um pedaço de papel para cada um.
Diz a
todos o seguinte: Somos todos irmãos não é? Portanto, ninguém
aqui vai ficar chateado se receber um castigo do irmão. Então vocês
vão escolher uma pessoa, e dar um castigo a ela.
Isso
será feito da seguinte forma: no papel deverá ser escrito o nome de
quem vai dar o castigo, o castigo e o nome de quem vai realizar o
castigo.
Após
recolher todos os papéis o animador fala o desfecho da dinâmica:
Acontece
que o feitiço virou contra o feiticeiro, portanto quem deu o castigo
é que vai realizá-lo.
Obs:
Caso a pessoa não queira realizar o castigo ela receberá um castigo
do grupo todo.
Mensagem:
O que não queremos para nós, não desejamos para os outros.
30.
Chocolate
Material:
Bombons, cabo de vassoura, fita adesiva.
Desenvolvimento:
O animador divide o grupo em duas turmas. Com a primeira turma ele
passa a instrução de que eles somente ajudarão os outros se eles
pedirem ajuda (isso deve ser feito sem que a outra turma saiba).
A
segunda turma terá seu braço preso com o cabo de vassoura (em forma
de cruz) e a fita adesiva. Deve ficar bem fechado para que eles não
peguem o chocolate com a mão.
Coloca-se
o bombom na mesa e pede para que cada um tente abrir o chocolate com
a boca, e se conseguir pode comer o chocolate.
A
primeira turma ficará um atrás de cada um da segunda turma, ou
seja, existirá uma pessoa da primeira turma para cada pessoa da
segunda turma.
Após
algum tempo o animador encerra a dinâmica dizendo que nunca devemos
fazer as coisas sozinhos, cada um deles tinha uma pessoa a qual eles
simplesmente poderiam ter pedido que abrisse o chocolate e colocasse
na boca.
Mensagem:
Nunca devemos fazer nada sozinho, sempre que preciso temos que pedir
ajuda a alguém.
31.
Comprimidos para a fé
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 25 minutos.
Material:
Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com
envelope tipo sonrisal)
Descrição:
1.
Colocar três copos com água sobre a mesa.
2.
Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3.
Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a
embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4.
Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a
embalagem.
5.
Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo
dentro do terceiro copo com água.
6.
Pedir que os participantes digam o que observaram.
Conclusão:
No primeiro copo é aquela pessoa que não aceita a religião, fica
de fora de tudo, no segundo é aquele que até aceita, participa,
porém não se abre fica fechado as verdades da fé e por último, o
terceiro copo, é aquele que participa, se abre, se mistura, tem o
coração aberto a Deus, enfim é uma pessoa de fé.
32.
Comunicação gesticulada
Participantes:
15 a 30 pessoas
Tempo
Estimado: 30 minutos.
Material:
Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou desenhos para serem
representados através de mímicas.
Descrição:
O coordenador auxiliado por outros integrantes deve encenar através
de mímicas (sem qualquer som) o que está representado nas fichas,
cada qual em um intervalo de aproximadamente um minuto. Os demais
integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado. Em
seguida, deve-se comentar a importância da comunicação nos
trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos
integrantes do grupo para que juntos possam até mesmo sem se
comunicar entender o que os outros pensam ou desejam fazer.
33.
Conhecendo o grupo
Participantes:
7 a 15 pessoas
Tempo
Estimado: 20 minutos
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Observação:
O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho
que se deseja realizar no decorrer da vida.
Descrição:
O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que
gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem
numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.).
Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu
desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede
para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e
assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem
à origem. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter
desenhado e o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a
serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
*
Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e
coletivos;
*
Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas
dificuldades em alcançá-los;
* O
interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do
grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
*
Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução de
problemas;
*
Outros.
34.
Construção do boneco
Participantes:
Apenas 26 pessoas.
Tempo
Estimado: 30 minutos.
Material:
Pincel, tesoura e fita adesiva.
Descrição:
O coordenador da dinâmica deve montar dois grupos, com 13 pessoas em
cada um.
O
primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas de jornal, mas
trabalhando em equipe. Para isso, deverá trabalhar em um canto da
sala onde não possam ser visualizados pelas pessoas que não
participam dos grupos.
O
segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo
deverá confeccionar uma parte do boneco, onde não poderão dizer
para ninguém que parte é a sua e nem mostrar (para que isto ocorra
é recomendado que sentem longe um dos outros). O Boneco deve ser
confeccionado na seguinte ordem:
1ª
pessoa: cabeça.
2ª
pessoa: orelha direita.
3ª
pessoa: orelha esquerda.
4ª
pessoa: pescoço.
5ª
pessoa: corpo (tronco).
6ª
pessoa: braço direito.
7ª
pessoa: braço esquerdo.
8ª
pessoa: mão direita.
9ª
pessoa: mão esquerda.
10ª
pessoa: perna direita.
11ª
pessoa: perna esquerda.
12ª
pessoa: pé direito.
13ª
pessoa: pé esquerdo.
Dar
um tempo de aproximadamente 10 minutos para a montagem dos bonecos.
Os participantes do segundo grupo não poderão ser visualizados, de
modo que irão confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não
trabalharam em equipe.
Pedir
para as equipes montar na parede, com a ajuda de uma fita adesiva,
seus respectivos bonecos.
Conseqüências:
A 1ª
equipe terá um boneco mais uniforme, formado de partes
proporcionais;
A 2ª
equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu boneco com braços,
pernas e outros membros de tamanho desproporcionais.
Pedir
para os grupos falarem o que observaram, bem como as pessoas que não
participaram dos grupos, e que conclusão tiraram disso tudo.
35.
Cristo no irmão
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 20 minutos.
Material:
Uma cruz com o Cristo em destaque, em um tamanho onde de para definir
claramente as partes do corpo do Cristo.
Descrição:
O animador pede para que o pessoal forme uma fila ou circulo, onde
cada um fique do lado do outro.
O
animador motiva as pessoas dizendo:
Agora
vocês vão beijar no Cristo à parte que vocês acham que ele mais
fala com você, à parte que ele mais demonstrou seu amor para com
você.
OBS:
Não se pode repetir o local onde o outro já beijou.
O
animador passa o Cristo de um em um, até que todos o tenha beijado.
Após
todos terem beijado o animador pergunta: qual o principal mandamento
que Jesus nos deixou? (Amar a Deus sobre todas as coisas e ao irmão
com a ti mesmo).
O
animador faz o desfecho da história dizendo: Então à parte que
vocês beijaram no Cristo, vocês irão beijar no irmão do lado.
Obs:
Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está de frente
com ele é Jesus Cristo.
Mensagem:
Cristo na pessoa do meu irmão.
36.
Cumprimento criativo
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 25 minutos.
Matéria:
Musica animada.
Descrição:
O apresentador explica ao grupo que quando a música tocar todos
deverão movimentar-se pela sala de acordo com o ritmo da mesma. A
cada pausa musical. Congelar o movimento prestando atenção a
solicitação que será feita pelo apresentador. Quando a Musica
recomeçar atender a solicitação feita.
O
apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada
parada musical.
Exemplo:
-Com
a palmas das mãos;
-Com
os cotovelos;
-Com
os pés;
Após
vários tipos de cumprimento, ao perceber que se estabelece no grupo
um clima alegre e descontraído, o apresentador diminui a música
pausadamente, pedindo a cada pessoa que procure um lugar na sala para
estar de pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao
normal. Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo,
sentar.
Comentar
o exercício:
-O
que foi mais difícil executar? Porque?
-O
que mais gostou?
-O
que pode observar?
37.
Desenho
Participantes:
Indefinido.
Tempo
Estimado: 20 minutos.
Material:
2 folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita
adesiva, cola e tesoura.
Descrição:
Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do
corpo humano, sem que os outros saibam.
Após
todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco ( na certa
não vão conseguir pois, Terão vários olhos e nenhuma boca... ).
Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as
partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo) Eles devem se
organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar. Em seguida,
após desenharem, devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada
membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a
dificuldades, etc.
38.
Diagrama de integração
Participantes:
25 pessoas.
Tempo:
15-20 minutos.
Material:
lápis ou caneta, papel e cartolina.
Descrição:
o coordenador distribui um papel para todos, afim de que nele se
escreva o nome da pessoa mais importante para o sucesso do grupo, ou
ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais aceitas; o papel
deve ser assinado de forma legível; recolhido os papeis, será feito
um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo o
nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o
nome da pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.
39.
Dificuldade
Participantes:
30 pessoas
Tempo:
1 hora
Descrição:
o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir
distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os
participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as
seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5
pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um
consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo
possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate
sobre a experiência vivida.
Abrigo
subterrâneo
Imaginem
que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um
homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo
subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas
interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis
somente.
Um
violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado:
Um
advogado, com 25 anos de idade;
A
mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do
manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
Um
sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
Uma
prostituta, com 34 anos de idade;
Um
ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
Uma
universitária que fez voto de castidade;
Um
físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se
puder levar consigo sua arma;
Um
declamador fanático, com 21 anos de idade;
Uma
menina com 12 anos e baixo QI;
Um
homossexual, com 47 anos de idade;
Um
deficiente mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques
epilépticos.
40.
Dramatização
Participantes:
30 pessoas.
Tempo:
30 minutos.
Descrição:O
coordenador apresenta o assunto da discussão;
Depois
de decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes
para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um procure
identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo
na discussão;
Cada
participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita,
imitando seu comportamento no grupo;
É da
máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu
colega;
O
mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada
participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo aos
outros reconhecê-lo.
41.
Encontro de grupos
Participantes:
dois grupos com não mais de 15 pessoas.
Tempo:
1 hora.
Material:
folhas grandes de cartolina
Descrição:
o coordenador forma dois subgrupos. Cada um deverá responder, numa
das folhas de cartolina
Como
o nosso grupo vê o outro grupo?
Como
o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
Após
1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo
deverá expor a conclusão do subgrupo. Novamente os subgrupos se
reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após meia
hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as
defesas, podendo haver a discussão.
42.
Espelho
Participantes:
10 a 20 pessoas
Tempo
Estimado: 30 minutos
Material:
Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o
integrante veja seu próprio reflexo.
Descrição:
O coordenador motiva o grupo: "Cada um pense em alguém que lhe
seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a
quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos,
alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado
permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos
que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da
sua vida..." Deve ser criado um ambiente que propicie momentos
individuais de reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música
de meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador deve
continuar: "... Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a
frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida".Em
seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se dirijam ao
local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo
e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem
se comunicar com os demais. Finalmente é aberto o debate para que
todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre
esta pessoa tão especial. É importante debater sobre os objetivos
da dinâmica.
43.
Evangelho em pedaços
Participantes:
10 a 15 pessoas
Tempo
Estimado: 15 minutos
Material:
Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com
indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição:
Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo,
entender qual a mensagem da passagem Bíblica. Como você pode trazer
essa mensagem que você refletiu para o seu dia-a-dia. Para melhorar
a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na
Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e
comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os
trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
44.
Exercício da confiança
Participantes:
25 a 30 pessoas
Tempo:
30 minutos
Material:
papel com perguntas para ser respondida em público para cada membro.
Descrição:
o coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre
a descoberta pessoal e a importância do exercício; distribuir, uma
papeleta para cada um; um a um, os participantes lerão a pergunta
que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade;
no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos
de pergunta:
1.
Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre
2.
Que importância tem a religião na sua vida
3. O
que mais o aborrece
4.
Como você encara o divórcio
5.
Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6.
Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7.
Qual a comida que você menos gosta
8.
Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9.
Qual é, no momento, o seu maior problema
10.
Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas
recebidas
11.
Como estudante, quais as atividades em que participou
12.
Quais são seus maiores receios em relação à vivência em grupo
13.
Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14.
Você gosta do seu nome
15.
Quem do grupo você escolheria para seu líder
16.
Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias
17.
Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento
18.
Qual o pais que você gostaria de visitar
19.
Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns
pais e filhos
20.
Se você fosse presidente da república, qual seria sua meta
prioritária.
45.
Exercício da qualidade
Participantes:
30 pessoas
Tempo:
45 minutos
Material:
lápis e papel
Descrição:
o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as
qualidades, mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual
terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
1. O
coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes.
Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no entender
caracteriza seu colega da direita;
2. A
papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma
identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da
direita, nem vir assinada;
3. A
seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser
recolhida, embaralhada e redistribuída;
4.
Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a
um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando
entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é
caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa
entre os participantes.
5. Ao
caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a
caracteriza;
6.
Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma
vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em
público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
7. Ao
término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento
sobre o mesmo.
46.
Explosão do coordenador
Participantes:
30 pessoas
Tempo:
10 minutos
Descrição:
Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a
uma certa altura do debate o coordenador para e diz "Vocês não
estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado
em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior
seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!", após esse
comentário todos estarão desconcertado e terão reações
diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador. Após
o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá
explicar que era uma dramatização para ver as reações dos
indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações
das pessoas com reação a explosão do coordenador.
Indicado
para grupos que já tenham uma certa maturidade.
47.
Fileira
Participantes:
12 pessoas
Tempo:
1 hora
Material:
3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de
cartolina
Descrição:
1.
Primeira fase:
O
animador pede que os membros participantes se organizem em fileira
por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso
tiver vários subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o
exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;
Terminada
a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina,
para ser apreciado por todos;
A
seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão
do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa
ocasião, o coordenador poderá fazer algumas observações
referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua
colocação;
Recomeça-se
o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos
estejam satisfeitos em relação à colocação na fileira, de acordo
com a influência que cada um exerce sobre o grupo.
2.
Segunda fase:
O
animador pede que os participantes elejam um líder imparcial,
explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será
o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa
dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas
sensações que envolvem o exercício.
O
grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha
fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.
Processa-se
a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o
desempate, devendo a ordem corresponder à influência que cada um
exerce sobre o grupo.
Segue-se
uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.
48.
Guia de cego
Participantes:
Indefinido sendo Nº pares de pessoas.
Tempo
Estimado: 25 minutos.
Material:
Alguns vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de
preferência em campo aberto.
Descrição:
O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o
coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem
caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo
de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos
para os mesmos, tais como:
Como
vocês se sentiram sem poder enxergar?
Tiveram
medo? Por quê? De quê?
Que
acham da sorte dos cegos?
Em
seguida, a metade dos participantes deveram abrir os olhos para
servir como guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de
algum tempo podem ser feito tudo novamente onde os guias iram vendar
os olhos e os cegos serão os guias. Após este tempo deve-se
realizados os seguintes questionamentos:
Como
vocês se sentiram nas mãos dos guias?
Tiveram
confiança ou desconfiança? Por quê?
É
preferível sozinho ou com um guia? Por quê?
Por
último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o
outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo
anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
O
que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
Além
da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?
Quais?
(ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
Os
homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus,
Jesus, Maria, família, educadores, amigos, etc.)
Costumamos
confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço
de um guia?
Qual
a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
O
Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32;Jo 9,1-39). Qual
a semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de
São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da
vista e a missão da igreja de conscientização?
49.
Jogo comunitário
Material:
uma flor.
Desenvolvimento:
os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na
mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda: senhor... (diz o
nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome da
pessoa da direita) lhe enviou...
E
entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem
trocar ou esquecer algum nome passará a ser chamado pelo nome de um
bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele, os
seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome
do bicho.
O
animador deve ficar atento e não deixar os participantes entediados.
Quanto mais rápido se faz à entrega da flor, mais engraçado fica o
jogo.
50.
Jogo da verdade
Participantes:
25 pessoas
Material:
Relação de perguntas pré-formuladas, ou sorteio destas.
Descrição:
Apresentação do tema pelo coordenador, lembrando de ser utilizado o
bom senso tanto de quem pergunta como quem responde. Escolhe-se um
voluntário para ser interrogado, sentando numa cadeira localizada no
centro do círculo (que seja visível de todos), o voluntário
promete dizer somente a verdade, pode-se revezar a pessoa que é
interrogada se assim achar necessário. Após algumas perguntas
ocorre a reflexão sobre a experiência.
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